6G: o que é, principais mudanças e quando chegará no Brasil

A evolução da conectividade não para, e o 6G surge como a próxima grande revolução no setor de telecomunicações. Embora ainda esteja em fase de pesquisa e desenvolvimento, essa nova geração promete transformar a maneira como nos conectamos e interagimos com o mundo digital.

Neste artigo, iremos entender o que é o 6G, quais as principais mudanças que essa nova geração de redes móveis irá gerar e qual é a previsão de chegada no Brasil. Ficou interessado? Continue a leitura e descubra!

O que é 6G?

O 6G será um sistema que permitirá comunicações instantâneas entre dispositivos móveis, sendo a sexta geração de redes móveis. Com base no 5G, o 6G operará em frequências de rádio mais altas, fornecendo mais largura de banda e menor latência em velocidades de microssegundos.

Mesmo tendo muitas especulações sobre o 6G, essa tecnologia ainda está em fase de definição, mas é inegável que ela trará uma maior velocidade de conexão, além de oportunidades para empresas de todos os portes e segmentos

Além disso, a tecnologia 6G permitirá avanços significativos em inteligência artificial, computação quântica e integração com dispositivos IoT.

Quais são as principais diferenças entre o 5G e o 6G?

Para compreender todo o potencial da nova conexão 6G, é essencial compará-la com a geração atual e entender suas principais diferenças:

1. Uso de diferentes espectros

Tanto o 5G quanto o 6G utilizam redes sem fio para transmitir dados de forma mais rápida do que suas predecessoras. 

No entanto, o 5G opera em frequências de banda larga mais baixas, variando entre 6 GHz e 24,25 GHz. Já o 6G funcionará em espectros de terahertz, permitindo maior capacidade de transmissão de dados.

2. Rapidez e desempenho

A tecnologia 6G promete um desempenho superior ao 5G, atingindo velocidades de até 1.000 gigabits por segundo, com latência inferior a 100 microssegundos. Isso significa que a 6G será até 100 vezes mais rápida que o 5G, com maior confiabilidade e cobertura de rede ampliada.

3. Conectividade e Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) já é uma realidade com o 5G, mas o 6G levará essa conectividade a outro nível. A nova geração permitirá um número ainda maior de dispositivos conectados por quilômetro quadrado, possibilitando aplicações mais avançadas para casas inteligentes, indústrias e cidades conectadas.

4. Baixa latência

A latência, ou tempo de resposta na transmissão de dados, tem diminuído a cada nova geração. Enquanto o 4G apresentava latência de cerca de 50 milissegundos, o 5G reduziu esse tempo para aproximadamente 5 milissegundos. Com o 6G, espera-se que a latência seja reduzida para 1 microssegundo, tornando transmissões de dados praticamente instantâneas.

Quando a internet 6G estará disponível no Brasil?

O 6G, está em desenvolvimento e deverá ser implementado comercialmente no Brasil por volta de 2030. Antes disso, testes e preparações estão em andamento para garantir uma transição eficiente.

Em outubro de 2024, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) propôs dividir a faixa de 6 GHz entre a telefonia móvel e o Wi-Fi, destinando 700 MHz para a futura rede celular. 

Além disso, o programa Brasil 6G, coordenado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), está em andamento desde 2022. Esse programa busca posicionar o Brasil na vanguarda das redes móveis de sexta geração, evitando os desafios enfrentados com a chegada do 5G. 

Portanto, embora o 6G ainda não esteja disponível comercialmente, o Brasil está se preparando para sua implementação.

Qual será o impacto da internet 6G no mercado de telecomunicações?

O 6G trará uma revolução significativa para o mercado de telecomunicações. Espera-se que as redes de sexta geração ofereçam velocidades de download e upload muito mais rápidas, latência extremamente baixa (possivelmente em torno de 1ms) e maior capacidade de conectividade, permitindo que bilhões de dispositivos sejam conectados simultaneamente. Entre os principais impactos estão:

Transformação de Negócios e Setores

O 6G permitirá inovações em áreas como inteligência artificial (IA), realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR). Isso abrirá novos horizontes para o desenvolvimento de novas soluções em setores como saúde, automação industrial, transporte e educação, impactando a forma como as empresas operam e se conectam com seus clientes.

Expansão da Internet das Coisas (IoT)

O 6G permitirá um número muito maior de dispositivos conectados, facilitando a implementação da IoT em larga escala, com uma conectividade mais eficiente e confiável, fundamental para cidades inteligentes e dispositivos domésticos interconectados.

Novos Modelos de Negócios

O mercado de telecomunicações será impactado com novas ofertas de serviços, incluindo pacotes de dados de alta velocidade, soluções de conectividade ultra confiáveis e redes privadas 5G/6G para empresas, mudando o modelo tradicional de fornecimento de internet.

Como preparar sua empresa para a era do 6G?

1. Investir em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

Empresas devem investir em inovação e explorar como o 6G pode ser integrado ao seu setor. Isso inclui entender as novas tecnologias que o 6G pode possibilitar, como IA, automação e a expansão da IoT.

2. Adaptar a Infraestrutura Tecnológica

A adaptação das infraestruturas de TI será fundamental. As empresas precisam atualizar seus sistemas de redes e hardware para suportar o tráfego de dados de alta velocidade e garantir baixa latência, que serão características centrais do 6G.

3. Fomentar Parcerias Estratégicas

A colaboração com provedores de telecomunicações, empresas de tecnologia e startups inovadoras será essencial para explorar as possibilidades do 6G. Isso inclui investir em treinamentos especializados e explorar oportunidades de negócios em novas áreas como veículos autônomos ou soluções de saúde conectadas.

4. Adotar Tecnologias Emergentes

A era do 6G exigirá que as empresas se preparem para integrar tecnologias emergentes, como 5G, inteligência artificial, machine learning e redes privadas. Isso pode exigir novos processos de negócios e uma mudança na forma como os dados são tratados e analisados.

5. Foco na Cibersegurança

Com o aumento da conectividade e da troca de dados, a segurança se tornará ainda mais importante. Empresas devem garantir que suas redes e sistemas sejam robustos o suficiente para proteger dados sensíveis contra ameaças cibernéticas.

Preparando-se para a Revolução do 6G no Mercado de Telecomunicações

O 6G não será apenas uma atualização das redes móveis, mas uma verdadeira transformação para o mercado de telecomunicações, trazendo novas oportunidades de negócios, melhores conexões e integração mais profunda com as tecnologias emergentes. 

Para se preparar para a era do 6G, as empresas devem investir em inovação, atualizar suas infraestruturas, formar parcerias estratégicas e garantir a segurança de suas operações. 

O futuro da conectividade promete acelerar a digitalização de todos os setores, e estar preparado para isso pode colocar uma empresa à frente de seus concorrentes, aproveitando as vantagens da nova era digital.

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Em resumo

O que é o 6G?

O 6G é a próxima geração de redes móveis, que oferecerá comunicações ultra rápidas, maior largura de banda e menor latência. Ele será desenvolvido em espectros de terahertz, permitindo uma conectividade superior à do 5G.

Quais as principais diferenças entre o 5G e o 6G?

As principais diferenças incluem maior velocidade (até 1.000 Gbps), menor latência (1 microssegundo), e a capacidade de conectar ainda mais dispositivos, elevando a Internet das Coisas (IoT) a um novo nível.

Quando o 6G estará disponível no Brasil?

Embora o 6G ainda esteja em desenvolvimento, o Brasil prevê sua chegada comercial entre 2029 e 2030, com testes e preparações já em andamento.

Impactos do 6G no mercado de telecomunicações?

O 6G transformará setores com inovações em IA, AR/VR, automação e IoT, além de permitir novos modelos de negócios e melhorar a conectividade em larga escala.

Como as empresas podem se preparar para o 6G?

Empresas devem investir em pesquisa, adaptar suas infraestruturas tecnológicas, formar parcerias estratégicas, adotar novas tecnologias emergentes e garantir a segurança cibernética.

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